Essa semana teve problematização? Teve. Muita coisa boa, então pega alguma coisa para beber ❤
- A programação da FLIP saiu essa semana e a Bianca (que não é branca) se questionou: Por que a Flip 2016 é tão branca? e fala também porque aqui é muito mais fácil você encontrar numa grande livraria romances de escritoras afro-americanas, como Alice Walker e Toni Morrison, do que de autoras brasileiras.
. - Rafael Cruz, esse lindo, escreveu essa semana em como nós ainda hoje falhamos muito em diversidade étnica [e de gênero, e sexual, e cultural, e religiosa, e por aí vai]. Em Ah, então seu personagem é negro?, ele fala da construção de seus personagens (nesse caso no RPG, mas já sabemos que acontece também na literatura, né?).
. - Aproveita e vê meu texto sobre a representação do negro na literatura também, que eu escrevi no ano passado.
. - A Daiana Cardoso, do Capitolina, escreveu sobre o racismo nos clássicos da literatura brasileira. Literatura é, afinal, representação de uma época, né?
. - Quer um monte de autores africanos que você está dando um bobeira por não conhecer? Débora Silveira, te dá.
. - Martha Batalha, autora de “A vida invisível de Eurídice Gusmão” (que eu estou doida para ler), escreve sobre a desconstrução de estereótipos da mulher, no blog da Companhia das Letras.
. - O texto da semana foi dicas de livros feministas sobre maternidade e ainda teve resenha de um livro latinoamericano ❤
Créditos da imagem: gdbee
Espero que gostem e tenham uma boa semana!
Livro do dia 